Quando se fala em quedas na infância pensa-se, na maioria das vezes, em traumas da cabeça.
Sempre que acontece um acidente envolvendo trauma da cabeça, os pediatras devem tentar passar para os responsáveis a noção “nem de menos, nem demais”. Isto quer dizer que diante de um acidente desta natureza, deve-se tentar manter a calma, examinar e observar a crianças. Os responsáveis já tem a noção de que um trauma na cabeça não e coisa boa. Os traumas da cabeça na infância são responsáveis por um grande numero de consultas efetuadas nos prontos-socorros. Esta é a melhor opção para que se tranquilizem.
As estruturas ósseas da criança são mais frágeis. Os seis da face, cheios de ar, ajudam a amortecer os traumas. Eles estarão, no entanto, bem desenvolvidos depois dos oitos anos de idade. À principio as crianças devem ser observadas quanto ao local de lesão, desmaios, sonolência, exagerada e vômitos que não param. Outros sintomas mais complexos podem ser: dificuldade para falar, para engolir e para lembrar informações. Uma avaliação pelo pediatra sempre vai deixar os responsáveis mais seguros nos primeiros 2 ou 3 dias, que é o período no qual podem surgir problemas e que devem ser observados estes sinais e sintomas. A radiografia do crânio limita-se a informação da presença ou não de fraturas. Alguns traumas podem provocar afundamentos visíveis. A partir desta avaliação, as coisas já são complicadas e devem ser decididas pelos Especialistas.
A necessidade de realizar uma tomografia computadorizada do crânio deve ser reservada para os casos mais graves. O famoso “galo” é uma lesão superficial e pode ser resolvido apenas com a colocação de gelo no local. O clássico “não deixar dormir”, deve-se limitar a uma observação de que a criança reage a alguns estímulos que faça. (a criança pode dormi, desde que, de vez em quando, se verifique que ela esta se relacionando com o meio). Nos casos mais graves pode haver hemorragias que se instalam entre as diversas camadas no crânio. Algumas podem comprimir as estruturas do cérebro e causar sintomas mais importantes, a criança que caiu deve ser também deve ser avaliada quanto as outras possíveis lesões e fraturas.
Se o trauma atingir os dentes, provocando mobilidade, fraturas, sangramento ao redor do dente ou ate mesmo sua perda, o odontopediatra deve ser procurado o mais rapidamente possível. Dentes decíduos (de leite) raramente são reimplantados após um trauma, já dentes permanentes podem e devem ser reimplantados e quanto menos tempo decorrer entre o trauma e o atendimento maior a chance de sucesso.
Além disso o odontopedriatra vai poder realizar os procedimentos reparadores e também orienta-lo em todos os cuidados necessários com a higienização e dieta adequados após o trauma, dependendo da sua gravide.
Fonte: Dr. Andre Luiz Giusti e Dra. Juçaira Giusti