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Certamente uma imagem que vem a cabeça quando falamos em higiêne bucal da criança é aquele menino ou menina na ponta dos pés ou em cima da cadeir, deruçado no pia para escovar os dentes. Mas os cuidados com a higiêne bucal iniciam-se bem antes e envolve algumas escolhas onde o pediatra e o dentista devem participar

 

A prevenção dos problemas de saúde bucal do bebe inicia-se já na gestação, quando o tipo de alimentação da mãe e os cuidados com a própria higiene bucal vão influenciar na saúde bucal do bebe e passa também pela orientação e participação dos pais que irão  realizar a higienização e cuidar da dieta, supervisionar e incentivar as crianças e dos pediatras e dentistas que irão adequar cada caso a sua necessidade.

Após o nascimento do bebe até o nascimento do primeiro dentinho, a higienização não evita o aparecimento de   cáries, pois os dentes ainda não estão lá, porém a higienização diária feita com uma gaze umedecida em água filtrada na gengiva, língua e bochechas pode remover o excesso de leite e prevenir o desenvolvimento do “sapinho”, nome popular da candidíase ou candidose.

 

A  partir  do  momento  em  que  os  dentes  irrompem,  eles já devem ser escovados com a escova dental apropriada para a idade e também já  podem  receber  os benefícios  do  contato  com  o  flúor,  mas  cabe  ao  Odontopediatra  recomendar  e definir a melhor maneira de utilizá-lo (momento para iniciar, tipo, freqüência, etc.). Os   veículos   mais   comumente   utilizados   para   a   aplicação dos   fluoretos   nas superfícies  dentais  são os  dentifrícios  com  flúor  em  casa,  e  em  forma  de  gel, espuma  ou  verniz, estes  três  últimos  utilizados  apenas  no  consultório odontológico, pelo profissional.

 

A   Associação  Brasileira  de  Odontopediatria  não  recomenda  a  suplementação  de fluoretos, ou seja, a ingestão de medicamentos que o contenham. Em casa, o uso do dentifrício fluoretado é recomendado como um procedimento preventivo  básico  para  todas  as  crianças  a  partir  do  momento  que  se  introduz  a escova  dental  (com  a  erupção  dos  primeiros  molares decíduos) na quantidade e freqüência determinada pelo profissional, de acordo com as necessidades individuais da criança.
 
Esta recomendação é restrita e definida pelo profissional, pelo fato de que crianças tendem a ingerir pasta dental, levando ao risco de intoxicação do organismo pelo fluoreto.  Nos casos em que o dentifrício fluoretado é recomendado, orientações devem ser recebidas quanto à quantidade de pasta dental a  ser  colocada  na escova, que não deve  exceder ao tamanho de um grão de arroz  cru, a freqüência de escovação e quem deverá fazer a limpeza.

 

Autoria: Dra. Juçaira Giusti

 

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