O ato de amamentar ajuda a criança na formação de anticorpos, essenciais nessa fase da vida para que ela possa crescer saudável. No entanto, os pontos positivos vão muito além e se estendem à questão psicológica e social.
É a partir da alimentação que os pequenos estabelecem uma ligação emocional precoce, o que facilita o desenvolvimento da criança e seu relacionamento com outras pessoas. O contato do bebê com o seio da mãe produz a ocitocina e a prolactina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e tranquilidade. Portanto, a formação psicossocial dos bebes é diretamente influenciada pela amamentação.
Quanto maior o tempo que os pequenos se alimentam do leite materno, menor o risco de desenvolverem alergias alimentares, asma, rinite ou eczema de pele. E tem mais: a amamentação é responsável pela boa formação do sistema nervoso da musculatura facial e também estimula a inteligência, afinal, é no leite da mamãe que se encontram as proteínas, açúcar, gordura e água necessários aos bebês.
Do ponto de vista odontológico a amamentação natural também traz benefícios, os principais são um bom desenvolvimento dos ossos da face; através do desenvolvimento do padrão de respiração nasal e o desenvolvimento do osso mandibular que também é estimulado pelos movimentos durante a amamentação natural. Além disso, o bebê que mama no peito geralmente não precisa usar chupeta, pois sua necessidade de sugar fica saciada após o aleitamento natural.
Para as mamães
As mães também tem vantagens enquanto amamentam os filhos. Em um único dia de amamentação gastam-se entre 500 e 700 calorias, ou seja, amamentar ajuda a emagrecer e levantar a autoestima. Ajuda, o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente, e a perda de sangue após o parto acaba mais cedo. Outro ponto positivo é o fato de proteger contra os tumores de mama e do ovário, osteoporose e anemia.
Na questão psicológica, as mamães tendem a se sentirem mais seguras e menos ansiosas.
Então, porque não valorizar esse ato que só traz benefícios para as mamães e seus filhos? Pense nisso.
Fonte: Dr. André Luiz Giusti e Dra. Juçaíra Giusti